O Procurador Geraldo do Município, Wendel Santos de Oliveira, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira na Prefeitura de Divinópolis para explicar o motivo pelo qual o Prefeito Galileu Machado (PMDB) revogou o decreto 12. 375, referente à concessão de prazo para a Copasa concluir as obras de tratamento de esgoto no município.
Segundo o procurador, o decreto do ex-prefeito Vladimir Azevedo (PSDB) não é a melhor maneira para repactuar o contrato. Ele entende que o ideal seria fazer um aditivo e que Galileu pretende rever item por item.
O procurador ressaltou a importância de realizar o estudo de forma transparente e explicar para a população como será realizado.
?O estudo será realizado na base da transparência. Vamos dizer para a população de Divinópolis o que é que está sendo feito. Vamos fazer de uma forma cautelosa esse estudo. Conversamos com os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente e eles confirmaram que é possível fazer uma analise em 30 dias?, afirmou o procurador.
Na publicação revogada, a Copasa estaria comprometida em realizar as medidas emergências até 2018. Já sobre as medidas de médio prazo, a Copasa teria até 2022 para realizar as ações. As medidas de longo prazo terminariam em 2027.
A Prefeitura tem agora dez dias de prazo a partir da publicação do decreto para notificar o Governo de Minas Gerais e a Copasa.
A Copasa informou que aguarda o comunicado oficial da Prefeitura para se pronunciar.